A brisa bate em meu rosto, os pássaros cantam, tudo me faz lembrar que existe vida ao meu redor. Viva verde, vida alegre, vida que ri. É só isso que meu coração pede: que eu lembre que há vida e que eu esqueça de fugir. Não se assustem, eu não estou fugindo de algo errado que fiz. Mas, assumo, tenho medo de errar! Ou talvez, eu poderia dizer medo de me entregar; Amor, como essa palavra pode parecer tão assustadora? Simplesmente por que eu não quero que meus olhos brilhem por outra pessoa que não seja por mim mesma; eu não quero sorrir achando graça de tudo, até do cantar dos pássaros. Boba e frágil, estou fugindo disso. Por que pode não parecer, mas é muito bom ser dona de mim, dona do meu sorriso, dona dos meus batimentos, dona do meu olhar. Mas quando eu olho para você, eu me perco. E, quando me encontro, me descubro em você; na sua risada, na sua voz, na sua palavra. É bom ter você ao meu lado, mas eu tenho medo de perder demais, de me entregar demais. Por que se eu te entregar o meu coração, o que você vai fazer com ele? Me promete, que vai cuidar dele como se fosse seu?
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